segunda-feira, 14 de julho de 2014

Resenha: Cidades de Papel (John Green)


Nome: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
Tradutor(a): Juliana Romeiro
Nota: ✭✭✭✭✭

"Em Cidades de Papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia."


----- Pode conter spoiler -----

Depois que li " A culpa é das estrelas" do mesmo autor de "Cidades de papel", achei que não iria ter outro livro preferido de John Green que não fosse "A culpa é das estrelas", porém, quando li "Cidades de papel" essa opinião rapidamente mudou. O livro contém romance, suspense e aquela pitadinha do Green de "quero mais", impossível parar de ler, em um dia e meio terminei o livro todo. A narrativa do autor é fácil e contagiante, nos prendendo do início ao fim.
Quentin sempre fora apaixonado por Margo e algumas semanas antes do baile de formatura ela aparece em sua janela o convidando para um passeio, é claro que ele não recusa. Os dois passam uma noite maravilhosa, cheia de aventuras, descobertas e muita emoção. Em um momento do passeio, Margo diz que Orlando não passa de uma 'cidade de papel, cheia de pessoas de papel, com suas vidas de papel, pois todas estão vivendo uma mentira'. No fim ela diz "sentirei falta de me divertir com você" e um dia depois desaparece. Ela é conhecida por seus desaparecimentos repentinos sem deixar pistas, e quando se dão conta de que ela sumiu todos pensam que logo ela irá voltar, assim como tantas outras vezes. Porém, ela não retorna. Quentin fica cheio de dúvidas pelo seu desaparecimento e resolve investigar. Após uma conversa com os pais da garota, Quentin fica informado de que Margo sempre deixa pistas após desaparecer, mas que essa pistas nunca levam a lugar algum, então ele começa a seguir essas pistas e as descobre através de músicas, poesias, todos deixados propositalmente por Margo.
(Fonte das imagens: Google)
Com a ajuda de seus melhores amigos, Quentin vai atrás de Margo, e no desenrolar da aventura acaba descobrindo que "Cidades de papel" pode significar "bairros abandonados" e é por aí que Q começa a entender a garota, e percebe que é isso mesmo que ela é, uma garota, apenas uma garota melancólica e cheia de segredos, mas com um bom coração e uma enorme sede de aventura.
O livro é lindo, com um final que permite ao leitor decidir o destino dos personagens, com um toquinho especial de Green, dando emoção para quem lê, deixando sempre um gostinho de "quero mais". Achei mais instigante e original que "A culpa é das estrelas", mas como mudo facilmente de opinião vou esperar ler os outros dele para julgar melhor. E vocês, já leram? Se sim, o que acharam?

Rafaela Samara

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