terça-feira, 1 de julho de 2014

Resenha: A culpa é das Estrelas. ( John Green ).

   
Nome: A culpa é das Estrelas.
Autor: John Green.
Editora: Intrínseca.
Ano: 2012.
Páginas: 288.
Tradutor:Renata Pettengill.
Avaliação: *****





    Uma incrível história, que apesar de fictícia, teve um personagem inspirado em um drama real e por isso cria uma sensação de estar lendo uma história real. Leia esse livro, você não vai se arrepender!
   Assim que me interessei por ler esse livro, já tinha ouvido todo tipo de críticas, boas e ruins.
   A narrativa de John Green, é interessante,  triste às vezes, mas tem um humor ácido e refinado. Do ponto de vista do personagem feminino, Hazel Grace, é interessante, pois o autor invade um universo de uma adolescente que tem uma “sobrevida” limitada e extremamente difícil, uma pessoa que tem uma sentença de morte indefinidamente protelada, mas que é inevitável, pois ela é uma paciente em tratamento de câncer terminal, controlado por uma nova droga experimental. Uma pessoa triste, revoltada e solitária, o que já era de se esperar. Hazel vê o seu pequeno universo mudar, ao conhecer Augustus Waters no grupo de apoio, um adolescente também portador de Câncer ósseo e amputado de uma perna. Essa história tinha tudo para dar errado, mas Hazel e Gus transformam suas vidas, a partir do improvável amor que surge, pois os dois têm medo, de morrer, de se apaixonar, de deixar os seus entes queridos. A partir desse momento, os dois superam os seus limites físicos, passam a viver intensamente esse amor sem pensar no amanhã.
    Um ponto incrível foi a pesquisa na área médica, feita pelo autor, embora com alguns dados fictícios, mas tornou a história possível.
    É uma história de um amor lindo, intenso, verdadeiro e surpreendente. Um amor de dois jovens que superam a cada novo dia de vida todas as impossibilidades e descobrem o amor, o sexo, as decepções e aprendem a lutar e ter esperança. É uma história de superação não só de uma doença que por anos foi tabu, além do câncer o livro trata da perda, de relacionamentos interrompidos e de famílias destroçadas pelo câncer, vai até além, pois mostra o isolamento, a solidão e o preconceito sofrido pelas pessoas com a deficiência. O autor através do olhar de Hazel, com o seu cilindro de oxigênio e de Gus, com a prótese na perna amputada, nos ensina um pouco do cotidiano e da superação dos pacientes portadores de câncer, bem como as vitórias, derrotas e a superação.
  Com esse livro ri, chorei e me diverti e aprendi com cada personagem, a linguagem é fácil, leve e foi uma leitura deliciosa. Me apaixonei por cada personagem.
   Eu indico esse livro a todos os que amam livro é mais uma história que será eternizada na memória de cada leitor.


-Lorena Faria, ( 16 anos, CDC da página "Eu, você e um livro". )

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