Resenha: Dançando sobre cacos de vidro (KA Hancock)

Título: Dançando Sobre Cacos de Vidro
Autor: Ka Hancock
Edição: 1
Editora: Arqueiro
Páginas: 336


SINOPSE: Lucy Houston e Mickey Chandler não deveriam se apaixonar. Os dois sofrem de doenças genéticas: Lucy tem um histórico familiar de câncer de mama muito agressivo e Mickey, um grave transtorno bipolar.
Contrariando toda a lógica que indicava que sua história não teria futuro, eles se casam e firmam – por escrito – um compromisso para fazer o relacionamento dar certo. Mickey promete tomar os remédios. Lucy promete não culpá-lo pelas coisas que ele não pode controlar. Mickey será sempre honesto. Lucy será paciente. Como em qualquer relação, eles têm dias bons e dias ruins – alguns terríveis. Depois que Lucy quase perde uma batalha contra o câncer, eles criam mais uma regra: nunca terão filhos, para não passar adiante sua herança genética. Porém, em seu 11° aniversário de casamento, durante uma consulta de rotina, Lucy é surpreendida com uma notícia extraordinária, quase um milagre, que vai mudar tudo o que ela e Mickey haviam planejado. E de uma hora para outra todas as regras são jogadas pela janela e eles terão que redescobrir o verdadeiro significado do amor.

Todos os casais passam por grandes tensões durante a relação, entretanto, Lucy Houston e Mickey Chandler não enfrentam apenas as colisões cotidianas, mas algo que os persegue desde sempre: o câncer de mama e o transtorno bipolar.
Em mais um ano aparentemente comum, Lucy quase se deixa ser vencida pelo câncer, porém com o apoio de Mickey e toda a reabilitação, consegue superar. Entretanto, surge uma nova regra para a lista do casal: Não ter filhos.
O romance mostra a audácia de uma mulher infestada pela doença, sendo corroída por dentro, batalhando para conseguir dar a luz a sua filha e o medo do marido fracassar e se tornar vulnerável ao desequilíbrio mental.
Dançando sobre cacos de vidro retrata que todos os casais possuem problemas e é necessário muito amor e coragem para enfrentar as consequências de uma decisão tomada.

Resenhado por Luis Felipe Sidnei